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segunda-feira, 23 de abril de 2007

Porque sim.

Porque amamos e nos concentra,



ou não...



Porque estudamos e aprendemos,



(até) no café,



ou não.



Porque podemos fazê-lo juntos,



em sociedade,




ou na intimidade,




Seja como for,


um livro, é sempre uma boa companhia.







*fotos surripiadas na net

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Leituras

Com a ruptura abrupta do meu outro espaço, relancei-me na leitura. Por vezes a azáfama do dia-a-dia não permite o relaxamento necessário para um encontro calmo com o livro. Opto, nessas circunstâncias, por uma leitura mais ligth. Foi o que fiz na semana passada. Cansada, triste, desanimada, numa incursão rápida ao CCB comprei, na Bertrand, Beijos de chocolate, de Alice Vaara, jornalista alemã. Detestei! Uma estória que nada me diz, de uma realidade que não é a minha, acompanhada por uma autêntica ausência de beleza literária. Mas quem sou eu para fazer juízos ou críticas sobre escritas alheias? Ninguém… (tristes 15€ gastos).
Mais descontraída, este fim-de-semana, iniciei o Cemitério de Pianos de José Luís Peixoto. Li, sofregamente, uma boa parte do livro. Lamentei que o meu corpo tivesse necessidades básicas, de saneamento, alimento e descanso. Adormeci naquela pintura escrita e sonhei poemas.


A luz da manhã não sente os vidros limpos da janela no momento em que os atravessa, pousando depois nas notas de piano que saem da telefonia e flutuam por todo o ar da cozinha. A luz da manhã, pousada nas notas de piano, detém-se, pontilhada, nos reflexos dos azulejos brancos da parede, nos cantos da mesa revestidos por fórmica, nas gotas de água que se suspendem no rebordo das panelas lavadas e viradas sobre o lava-loiças.

(José Luís Peixoto - Cemitério de Pianos - Bertrand Editora)